Com dificuldade no mercado de trabalho, mulheres apostam em negócio próprio para conciliar maternidade e carreira

Segundo dados da Rede Mulher Empreendedora (RME), 68% das mulheres optam pelo empreendedorismo após se tornarem mães. Enquanto isso, 53% dos negócios femininos próprios ativos, atualmente, no Brasil, são liderados por mães. Esses dados são reflexo de uma realidade dura e ainda comum no país: a dificuldade de conseguir um emprego após a gestação.

Dessa forma, as facilidades propostas pelo setor de franquias surgem como uma oportunidade para elas. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), quase metade das unidades franqueadas no país são comandadas por elas. Isso acontece porque o franchising permite que mais mulheres possam ser donas do próprio negócio sem, necessariamente, ter muito tempo de experiência e montar algo do zero.

Vivian Deus, empresária e fundadora da rede de franquias Joaninha Brechó Infantil, conta que é possível perceber essa realidade brasileira no dia-a-dia de suas unidades. “Desde o início das operações da Joaninha Brechó Infantil como rede de franquias, a maioria das mulheres interessadas em investir no próprio negócio optaram por essa possibilidade após a maternidade. Algumas dividem o negócio com o parceiro ou embarcam nessa experiência sozinhas. Porém, há algo em comum: a vontade de conciliar a carreira com as necessidades maternas”, relata.

A empresária declara que, mesmo em meio há dúvidas iniciantes, logo elas percebem que optaram por uma excelente alternativa. “O franchising ainda causa dúvidas devido às suas excelentes vantagens. Muita gente chega desconfiada, mas logo entende que é possível colher bons frutos ali. O que vale é a dedicação e a responsabilidade. Além, é claro, de um planejamento para que seja possível alcançar o sonho de lidar com o trabalho e os filhos ao mesmo tempo de forma saudável”, completa.

Comodidade para empreendedoras e clientes

No caso da Joaninha, por exemplo, outra vantagem para as mães empreendedoras está no modelo de negócio que se trata do universo infantil. “É um ambiente saudável e que pode render muitas trocas de experiências. Afinal, o nosso objetivo é proporcionar um meio econômico e de qualidade para que outras mães possam aproveitar. Assim, em diversos casos, elas podem encontrar clientes que se tornam amigas, que apoiam o negócio e sempre estão dispostas a voltar para oferecer aos filhos o melhor”, destaca.

Sobre a Joaninha Brechó

Fundada há 8 anos, na capital mineira, a loja Joaninha Brechó Infantil vende roupas, acessórios e brinquedos infantis em perfeito estado de conservação, com produtos de qualidade e marcas reconhecidas no mercado. Os clientes, além de comprar, podem também fornecer novas peças e comprar outros produtos da loja com desconto diferenciado.

Em 2020, a empresa se tornou uma rede de franquias e com menos de 1 ano já possui 11 unidades em BH, região metropolitana e interior de Minas. A expectativa é aumentar o número de redes até o fim do ano com mais lojas espalhadas pela capital mineira e interior do estado, além de outras cidades do Brasil. “Desde antes da pandemia as vendas online e a loja física já alcançava bons resultados. Muitos empreendedores já enxergavam as vantagens de investir nesse negócio e, com a crise, percebeu-se que este é o tipo de segmento que também sobrevive em período de recessão. Portanto, a expectativa é que o número de unidades continue crescendo na mesma proporção que as vendas”, garante Vivian.

Fonte: Vivian Deus, empresária e fundadora há 8 anos da loja Joaninha Brechó Infantil


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