Natália Costa e Paulo Diniz, educando com Síndrome de Down
Foto: Heberton Lopes.

Data, celebrada em 21 de março, tem como objetivo aumentar a conscientização e criar uma voz global única para defender os direitos, inclusão e bem-estar de indivíduos com a condição

Com o intuito de chamar a atenção da sociedade para a importância da inclusão e, além disso, promover a discussão de alternativas para aumentar a visibilidade social, 21 de março é marcado como o Dia Internacional de Síndrome de Down. O CENSA Betim (Rodovia Fernão Dias, Km 494 – S/N Betim – MG), que atua há mais 56 anos como referência nacional no atendimento a pessoas com deficiência intelectual, é também uma instituição que, além de oferecer suporte aos educandos e suas famílias, atua ativamente pelos direitos e bem-estar dos indivíduos com a condição.

Estima-se mais a população mundial de pessoas com Síndrome de Down tenha mais de 2 milhões de indivíduos, conforme dados da instituição norte-americana National Down Syndrome Society (NDSS). De acordo com a mestre em Psicologia e diretora do CENSA Betim, Natália Costa, a Síndrome de Down é uma das principais causas da deficiência intelectual, e mesmo sendo uma síndrome genética, tanto a sintomatologia quanto a gravidade são diferentes em cada indivíduo com o mesmo diagnóstico. Ela lembra que quanto mais cedo for feita a intervenção, maiores as possibilidades de desenvolvimento e consequentemente de inclusão social.

Natália Costa explica a atuação do CENSA Betim, “Nós trabalhamos com pessoas que nunca tiveram intervenção precoce, e hoje estão na faixa de 40, 50 e até 60 anos de idade. O diagnóstico do Síndrome de Down é relativamente fácil, pois além de um marcador biológico, as pessoas possuem características físicas semelhantes, que podem ser mais ou menos intensas, como: olhos puxados, pescoço largo e alado, baixa estatura e língua protusa. O desafio é montar um esquema de intervenção efetivo para que a pessoa com Síndrome de Down possa adquirir independência nas atividades diárias e, consequentemente, ocupar o seu espaço na sociedade. Quando isso não acontece na infância e na adolescência, é preciso fazer essa intervenção na fase adulta”, comenta.

Segundo a diretora, a intervenção é realizada por uma equipe transdisciplinar composta por psiquiatra, psicólogo, fisioterapeuta, pedagogo, nutricionista, enfermeira, professores, monitores e cuidadores “O CENSA trabalha com pessoas com diagnósticos considerados complexos e advindos de todo o território brasileiro. Vale lembrar que a intervenção é importantíssima em qualquer fase da vida, lançando mão de estratégias laborativas, de atividades socializantes, pedagógicas, recreativas e atividades esportivas. A intervenção com esses indivíduos proporciona sempre bons resultados, que refletem na qualidade de vida do educando e de suas famílias. Por isso, o CENSA Betim é considerado um agente importante em todo esse processo de inclusão social do indivíduo com Síndrome de Down”, completa.

CENSA Betim
Fundado em 1964, o CENSA Betim é referência nacional nos cuidados a pessoas com deficiência intelectual, associada ou não a outros transtornos, e da sua família, assegurando-lhes qualidade de vida e uma educação socializadora. A instituição conta com uma equipe transdisciplinar, composta por profissionais da medicina, psicologia, psiquiatria, além de cuidadores e educadores. Se destaca por oferecer uma proposta diferenciada, com atividades esportivas e recreativas, escolaridade especial, equitação e oficinas de música, teatro e artesanato, em um ambiente familiar e integrado à natureza.

Site: www.censabetim.com.br
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