Bloco Baianas Ozadas – JP Sofranz.
Caminhada Pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Meninas acontece em BH neste domingo
Minas Gerais traz uma marca negativa de ser o segundo estado em números de feminicídios, com crescimento de 18% de assassinatos de mulheres nos últimos dois anos, segundo dados do Levantamento sobre Feminicídios do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Sempre engajado em causas sociais, em resposta às alarmantes estatísticas, o bloco Baianas Ozadas se juntará à 7ª edição da Caminhada Pelo Fim da Violência Contra Mulheres e Meninas, marcada para domingo, 1º de dezembro, às 9h, com concentração na Praça da Bandeira, em Belo Horizonte, com o objetivo de conscientizar e promover a igualdade de gênero. O ato acontecerá nesta data em 115 cidades brasileiras, simultaneamente.
Geo Ozado, idealizador e vocalista do bloco Baianas Ozadas, expressa sua honra e motivação por esta parceria. “A nossa intenção é utilizar toda essa vitrine que é o carnaval para dar visibilidade à questão crítica da violência contra as mulheres. Convidamos todos a vestir laranja, cor escolhida pela ONU para simbolizar a luta contra o feminicídio, ou o branco que é a nossa cor natural num pedido de paz, e chamamos os homens para se engajar nesta causa, em oposição a comportamentos tóxicos e opressivos em busca da formação de uma ‘masculinidade saudável’”, disse.
Fundado em 2012, pelo jornalista e músico baiano Geo Cardoso, que mais tarde adotou como nome artístico “Geo Ozado”, o Baianas Ozadas dissemina entre os mineiros a cultura e musicalidade do estado natal do seu criador. Foi o bloco responsável por “baianizar” a folia belo-horizontina, sendo recordista de público e transformando a segunda-feira num grande Carnaval popular no centro da cidade. No ano da fundação, o grupo era apenas uma ala de sete pessoas, o idealizador entre familiares e amigos, que despretensiosamente, queriam aproveitar a folia que novamente floresceu na capital.atualizado em 29/11/2024 - 10:57
