Rodrigo Oliveira – Foto Carol Gherardi.
A casa recebe Rodrigo Oliveira, chef do icônico restaurante paulistano Mocotó
O restaurante Pacato, de Belo Horizonte, celebra dois anos de história com jantar especial no dia 28 de outubro. A casa recebe Rodrigo Oliveira, jurado do MasterChef Brasil e chef do icônico Mocotó, em São Paulo. A programação de aniversário já contou com outro grande chef da gastronomia brasileira: Raphael Rego, do renomado OKA Paris, primeiro restaurante nacional a ganhar uma estrela Michelin na Europa. Todas as reservas já foram preenchidas.
“O Rapha Rego é o primeiro brasileiro a ganhar uma estrela Michelin lá na Europa com um restaurante brasileiro e vai cruzar o continente só pra cozinhar conosco. Então é especial mesmo, ele é um cara muito incrível, que faz um trabalho único pela cozinha brasileira lá na França. Já o Rodrigo ‘Mocotó’ é uma inspiração para todos nós que defendemos a cozinha brasileira seja ela mineira, paraense, baiana.”, comenta Caio Soter, fundador do restaurante.
A programação sintetiza a identidade do Pacato. “O Rodrigo traz muito esse peso da comida popular, da tradição, do resgate, da ancestralidade. O respeito que temos em homenagem à Dona Nelsa, Dona Lucinha e tudo que veio da cozinha mineira antes da gente. E o Rapha Rego tem uma visão mais contemporânea de mundo, que vem da Europa, extremamente refinado, premiado, a alta gastronomia que o Pacato almeja com a cozinha mineira. Estamos no começo do caminho, mas já fazendo bem. Esse jantar representa isso, elegância, muita sofisticação, colocar nossa gastronomia no patamar mais alto, mas respeitando as tradições com esse pezinho na regionalidade”, comenta o chef Caio Soter.
Como marco dessa história de dois anos, o chef destaca a parceria com o restaurateur Vitor Velloso, sócio da casa. “O Pacato começou como um sonho meu, mas que o Vitor também acreditou tanto, que se tornou um sonho nosso. Hoje ele é muito mais do que eu tinha imaginado. Atualmente vejo um manifesto pela cultura mineira, uma embaixada de Minas Gerais, porque não é só sobre comida. O Pacato é sobre música, arte, poesia, sobre a cultura de Minas Gerais. É sobre receber gente”, comenta.
Os jantares de comemoração ainda refletem o conceito da casa em ser um local referência da gastronomia contemporânea do estado. Ao longo dos dois anos, o restaurante recebeu mais de quinze chefs renomados, entre eles Claude Troisgros, Janaína Rueda, Onildo Rocha, grandes nomes da cozinha brasileira atual.
“A cozinha brasileiro é rica, farta, cheia de grandes artistas e a troca sempre foi parte importante da arte. O Pacato busca ser um porto seguro para esses artistas atracarem em Minas Gerais e um palco para que o intercâmbio aconteça, inspire e fortaleça nossa cultura. Nada melhor do que comemorar assim nossos dois anos. Trocando.” reflete Vitor Velloso.
Esse evento é patrocinado pela BeloTur.
Menu “Da Lama ao Barro”
O menu atual da casa, “Da Lama ao Barro”, representa o compromisso com a tradição e com os sabores locais. Em 10 tempos, transporta os comensais para uma experiência de sabores mineiros e uma ode ao Vale do Jequitinhonha e seu Rio, e tudo que ali os cercam.
No menu anterior, “Do Barro à Lama”, a partir da expedição ao Jequitinhonha, foram expostas as inspirações e as indignações que trouxeram de lá. Agora, há uma nova provocação. Da Lama ao Barro é o caminho de volta, buscando fomentar o debate do crescimento sustentável, do meio-ambiente enquanto patrimônio gerador de riqueza e da cultura como bem imaterial inegociável. A já conhecida cozinha de quintal continua presente, com as melhores técnicas da atualidade e inovações de Soter, exaltando ingredientes como milho, jiló, pequi, marmelo, queijo cabacinha, rapadura, andu, entre outros produtos.
Após expedição cuidadosa realizada na região, itens que contam sua história foram selecionados e se fazem presentes na decoração, nas louças, em bordados e utensílios, deixando, sobretudo, o barro em evidência. Sentar à mesa do Pacato e degustar o menu “Da lama ao barro” propõe uma imersão completa nas riquezas do Vale do Jequitinhonha. Para além da profusão de sabores que tornam a vivência gastronômica única, cada detalhe leva o público a conhecer ou reconhecer outras tantas manifestações culturais, como as canções compostas especialmente para o menu por Vitor Velloso em parceria com Paulinho Pedra Azul, em “Tudo vai renascer”, do primeiro menu, e com Murilo Antunes em “Inhaúmas”, do menu atual.
Raphael Rego
Chef do restaurante OKA, em Paris, o primeiro restaurante brasileiro a ganhar uma estrela Michelin na Europa. Radicado na capital há mais de uma década, Raphael Rego é reconhecido por fundir a culinária francesa e a brasileira, sempre com foco em produtos de excelência. A casa usa cerca de 80 ingredientes importados do Brasil.
Segundo o Guia Michelin, “seus pratos visualmente sofisticados e minimalistas brincam habilmente com sabores e texturas contrastantes (doce, picante, ácido), sem nunca cair na falha da exibição”. Uma estrela do Guia representa uma cozinha muito bem executada, que vale conhecer.
Rodrigo Oliveira
Um dos principais embaixadores da comida brasileira dentro e fora do Brasil, Rodrigo Oliveira é chef no icônico restaurante paulistano Mocotó. Há quase 20 anos, comanda a casa que conta a história da sua família e é reconhecido pela criação do dadinho de tapioca, um dos pratos mais reproduzidos no Brasil. Ganhou inúmeros prêmios nacionais e internacionais, esteve por anos na lista do 50th Best Latin América da revista inglesa The Restaurant Magazine.
Inaugurou o Mocotó Café no Mercado de Pinheiros e o Mocotó no D, restaurante dentro do Shopping D. Lançou o livro “Mocotó – o pai, o filho e o restaurante” e o Balaio IMS, dentro do Instituto Moreira Salles, na Avenida Paulista. Em 2023, abriu uma nova unidade do Mocotó na Vila Leopoldina.
Chef Caio Soter
Nascido em Belo Horizonte, Caio Soter sempre teve uma ligação forte com o território e, consequentemente, com a cozinha mineira. Em 2017, fundou a Umami Steaks, marca pioneira em carnes dry aged em Minas Gerais. Nesse mesmo ano, trabalhou com chefs renomados como Felipe Rameh, Fred Trindade, Flávio Trombino e Felipe Galastro. Em 2019, assumiu a chefia do restaurante Alma Chef, também na capital mineira, onde desenvolveu um trabalho inspirado na culinária mineira tradicional feita com ingredientes regionais e, por esse trabalho, foi premiado como Chef revelação da cidade. Em 2020 participou da segunda edição do programa de gastronomia Mestre do Sabor, da Rede Globo e, em setembro do mesmo ano, assumiu a cozinha do restaurante O Jardim. O ano de 2021 marca sua carreira com a abertura de seu primeiro restaurante, O Pacato, e de sua consolidação não apenas como um grande cozinheiro, mas como formador de profissionais da cozinha e mentor de transições de carreira para a gastronomia.
Vitor Velloso
Mineiro de Belo Horizonte, Vitor se estabeleceu em São Paulo em 2001, onde desenvolveu sua carreira em gestão e investimentos, com passagens também pelo mercado publicitário. Entusiasta da gastronomia, em 2019 decidiu entrar no mercado de restauração e fez sua estreia no setor com o Pacato, vendo em Belo Horizonte o local ideal para iniciar um processo de resgate histórico da gastronomia mineira, uma das mais relevantes do país. O empreendedor inaugurou em 2022 o bar Pirex, também em Belo Horizonte, na praça Raul Soares, e planeja ainda para 2023 outros dois novos empreendimentos.
Sobre o Pacato
Com um ano de funcionamento, o Pacato consolida-se como um dos principais restaurantes de Belo Horizonte na cozinha mineira contemporânea. Este reconhecimento foi chancelado pelo título “Novidade do Ano”, pelo prêmio “Melhores do Ano 2022”, da Prazeres da Mesa. O restaurante também figurou na lista dos 100 melhores restaurantes do Brasil, pela Revista Casual Exame.
SERVIÇO
Caio Soter convida Rodrigo Oliveira
Data: 28 de outubro
Endereço: Rua Rio de Janeiro, 2735, Bairro Lourdes
Reservas: https://pacatobh.com.br/
Instagram: @pacatobh
atualizado em 25/10/2023 - 17:17